quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ÉTICA NO SALÃO... ética na vida!

ÉTICA NO SALÃO... ética na vida!

Esses dias, alguém comentou comigo que não é mais possível dançar nos salões como antigamente.

Fui obrigado a concordar. Poucos são os professores que trabalham a questão da ética no salão de baile, desde a maneira correta de convidar a dama até a simples entrada na pista.

Ora, ninguém invade uma pista de carros sem olhar antes a preferência, a fim de evitar acidentes. Por que então não ter esse cuidado num salão de bailes?

As damas não podem ser "mandadas" na dança. Devem ser convidadas, seduzidas e envolvidas para que a dança ocorra com cumplicidade e seja bom para ambos.

A ronda (volta ao salão em sentido anti horário) existe para dar fluxo à dança. O espaço que um casal deixa para trás não lhe pertence mais. Mas não é essa a realidade que vemos.

Nada contra o samba funckeado, desde que seja adaptado para a ronda. O mesmo vale para os demais estilos "de salão". Não se exige o mesmo da salsa, do zouk e do forró, mas ainda assim há de se ter a consciência do dançar entre outros casais. Isso evitaria muitas trombadas, além do que dançar juntinho é muito melhor!

Isso seria o básico, mas ainda nem é. O básico, motivo de muitas, mas muitas reclamações mesmo, é a HIGIENE PESSOAL.

Amigos da dança de salão, sabonete, desodorante, perfume, roupas limpas e dentes escovados é o MÍNIMO que se espera antes de unirmos nossos corpos no abraço prazeroso da dança. Sem isso, o que resta é desespero para que a música pare logo.

Falo com a tranquilidade de ser um bom ouvinte, e tenho ouvido muito sobre isso, além de sentir na pele a dificuldade de circular o salão com minha dama, sem o medo de ser alvo dos dançarinos que teimam em não respeitar a ronda.

Não... não sou saudosista, até porque cavalheirismo nunca saiu de moda... levo esse conceito para os salões de baile, assim como na minha vida pessoal.

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